Raquel Buriol expõe O corpo que virou coisa, uma instalação dividida em duas partes: encaixotada e saco de gente. A mostra, que abre amanhã, às 19h, na Galeria Iberê Camargo, da Usina do Gasômetro (João Goulart, 551), é o resultado do trabalho de conclusão do curso de pós-graduação Especialização em Poéticas Visuais - pintura, desenho e instalação: processos híbridos da artista, realizado na Universidade Feevale.
No trabalho de Raquel, se destacam o autorretrato fotográfico e a pose como forma de representação, onde a imagem fotográfica é utilizada para criar um espaço fictício, uma ilusão de tridimensionalidade. O corpo aparece comprimido por um espaço físico que impõe seus limites. Segundo Raquel, a principal motivação desta mostra é utilizar a imagem do corpo com a intenção de suscitar sentimentos, pensamentos e questionamentos no público. O corpo se encontra de um modo vulnerável, frágil e desconfortável em suas figuras, que servem como analogias para situações da própria vida.
A visitação acontece até 29 de junho, de terça a domingos, das 10h às 19h, com entrada franca.
FOTO: Obra de Raquel Buriol
Fonte: Jornal do Comércio - Limites do corpo
Panorama | Pág. 4
Clipado em 19/05/2011 02:05:14
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